O mundo político é um campo bem diversificado, repleto de ideologias e de estratégias para manutenção no poder. No Brasil ao longo de toda a história da falida república, passamos por alguns governos populistas, entre eles destacamos Vargas e o Lulopetismo.
O que é o populismo?
Uma definição rápida que poderíamos dar, é que o populismo consiste em uma ideologia de governo, na qual o Governante tem sua figura elevada a um certo grau de carisma, que a população passa a aderir a ele como um símbolo máximo, como um herói nacional. Obviamente, não é uma ideologia usada apenas pela esquerda, mas a esquerda é quem tomou posse em boa parte dos casos. Exemplos de líderes populistas muito conhecidos internacionalmente são: Evo Morales, Fidel Castro, Hugo Chavez, Lula, Mussolini, Stalin, Mao-tse-tung, Peron, etc.
Dentre suas características estão: Popularizar a imagem do governante como um Salvador da Pátria, nacionalismo exagerado, assistencialismo governamental, críticas a outros governos precedentes, forte repressão a política contrária ao governo. Tendo sido considerado uma doença para a democracia no século XX, o populismo retorna com força no Brasil, nesses últimos anos.
O grande expoente do Populismo Brasileiro tinha sido Getúlio Vargas que governou o Brasil de 1930 a 1945(Ditadura conhecida como Era Vargas), que chegou ao poder com um golpe através da revolução de 1930, e adotou um caráter muito carismático especialmente junto aos trabalhadores, utilizando de feitos que devemos reconhecer sim grandiosos como a CLT, mas que não podemos nos esquecer era uma ditadura. Isso rendeu a Vargas o título de pai dos pobres, e foi uma figura muito carismática sobretudo nas classes mais economicamente desfavorecidas. Foi depois reeleito em 1951 governando até 1954 quando suicidou e deixou sua famosa carta, e acabou entrando assim na memória de muitos Brasileiros que de certa forma esqueceram o período Ditatorial e de Ditador ele foi feito Herói e Mártir.
De modo semelhante isso foi ressuscitado em 2002 nas eleições presidenciais daquele ano, uma nova figura LULA aparece como o herói dos pobres, e dos trabalhadores. Com a imagem de pobre, sindicalista, trabalhador, ele se levantou como a Voz dos pobres, obviamente não era sua primeira campanha, mas ele já vinha fortificando essa imagem de Herói dos Pobres em suas três campanhas anteriores. Em 2002 ele vence, pega um país sólido com um potencial tremendo e começa a utilizar dos caracteres típicos do populismo; se auto denominando pai dos pobres, lançando programas sociais assistencialistas como o Fome Zero(que foi um fracasso total, sendo atualmente incorporado ao Bolsa Família) e o Bolsa Família, ambos os programas já existiam no governo Fernando Henrique(1995-2003) com os nomes de Programa Comunidade Solidária(Criado pelo Decreto 1.366, de 12 de janeiro de 1995, hoje Fome Zero) Bolsa alimentação(Medida Provisória nº 2.206-1, de 6 de setembro de 2001), bolsa escola (Lei nº 10.219, de 11 de abril de 2001), auxílio gás(Decreto nº 4.102, de 24 de janeiro de 2002), sendo esses tres últimos unificados e formando assim o Bolsa Família), Criando discursos de forte apelo nacionalista Como o Pré-Sal é nosso(Copiado de Getúlio: A Petrobrás é nossa), bem como o aparelhamento gradual do estado, e uma forte política de Dominação Ideológica, chegando ao absurdo de elevar o PT como o único partido que fez pelos pobres.
Mas ai você pode se questionar, onde está o perigo real nisso? Pois bem, o resultado do populismo sempre foi a instauração de governos ditatoriais, declarados ou discretos, através de uma perpetuação prejudicial de um determinado partido no governo.
Atualmente temos uma política descreditada, uma certeza de impunidade no Brasil, e um sistema que está mais que na cara que deu errado. Mas ai você pode falar, isso é discurso de quem não sabe perder, ou é apenas um eleitor do Aécio revoltado, entre outras imbecilidades. O Regime lulopetista com suas táticas paternalistas lançaram a imagem do Pai dos pobres (Lula) e da Mãe dos Pobres (Dilma), com o intuito de iludir seus eleitores dando-lhes a imagem de que estes dois "ícones" são como pais dos Brasileiros, e por tanto se preocupam com eles com um "amor paternal", assim ao sentirem-se amparados no colo dos "pais" os brasileiros esquecem todos esses problemas como mensalão e petrolão (Os quais "pai Lula" e "Dilmãe" dizem ser armações contra o plano de benevolência deles) bem como são induzidos a ver os cortes sucessivos na Saúde, Educação, e Direitos Trabalhistas, como ações "benéficas" e de "emergência" que papai e mamãe estão tomando, pois afinal em alguns momentos os pais devem ser rígidos né?
Além disso utilizam os programas assistencialistas como "Propriedade Exclusiva do PT, sendo que se o PT sair do governo, eles acabam" e com isso fazem uma "compra silenciosa de votos" ou um "voto de Cabresto" com aparato legal, e com vistas a manutenção da pobreza.
Com uma educação de baixa qualidade e programas de manutenção da pobreza eles tem nas mãos um forte aparato de perpetuação do poder. O aparelhamento do estado que se sucede, com um parlamento comprado, um gabinete ministerial "repleto de vagas" para contemplar os amigos, e um judiciário progressivamente estatizado, o governo adquiriu uma façanha tremenda, inédita eu diria até na história da humanidade: Nunca antes na história desse país(como dizia o papai Lula) um governo conseguiu de manter no poder como 13% de aprovação da presidência (Pesquisa Datafolha realizada entre os dias 9 e 10 de abril de 2015, a última do gênero). É importante lembrar que também os presidentes Itamar e FHC tiveram índices 12% e 13% respectivamente, mas por brevíssimos períodos e que foram rapidamente superados, enquanto a atual presidente, até agora só tem caído. Também o presidente collor, constou 9% de aprovação, na véspera de sua deposição, mas este dado já estava influenciado pelo processo de impeachment e o presidente já estava deposto.
Esses dados reforçam a ideia de como um Mal Governo usa de uma estratégia populista e consegue se sustentar no poder, causando prejuízos que por hora não podemos calcular de modo preciso. O certo é que mais uma vez os frutos do populismo serão drásticos, visto que enquanto ele sustenta um partido no poder, e isso vai se prolongando, mais difícil fica para precisar e reverter a situação, bem como para achar os crimes e criminosos e julga-los de forma justa, e dar a devida satisfação a população. Urge de forma mais intensa nesses tempos de uma oposição mais forte, de um eleitorado mais crítico, e de um sistema político mais funcional, senão em pouco tempo estaremos como certas republiquetas bolivarianas como Venezuela e Bolívia, Cuba e outras ditaduras populistas, mundialmente famosas pela sua insalubridade sanitária, fome demasiada, miséria, e morte.Se existe algo que o populismo causa e que pode ser considerado um segundo estágio do populismo é o "Autoritarismo e Ditadura". Meus votos são que estes não sejam o destino em breve do Brasil.